A campanha Vidas Negras da ONU Brasil conversou com três mulheres negras que enfrentam as desigualdades raciais usando ciência e tecnologia. Lana de Souza trabalha numa plataforma que recebe vídeos registrando abusos de agentes do Estado. Juliana Marques, da Rede Umunna, participa de uma iniciativa criada para difundir informação quantitativa e qualitativa sobre a presença de mulheres negras em espaços de tomada de decisão. Silvana Bahia lidera um projeto cujo objetivo é estimular a entrada de mais mulheres negras nas diferentes áreas de tecnologia.
As entrevistas foram realizadas pela Vidas Negras para marcar o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, celebrado nesta semana, em 25 de julho
Campanha Vidas Negras
Estabelecida pela ONU em 2013, a Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024) defende esforços dos países, da sociedade civil e de outros atores relevantes para enfrentar o racismo, a discriminação e o preconceito racial, e tem como objetivo efetivar compromissos internacionais contra o racismo.
No ano passado, a ONU Brasil lançou a campanha Vidas Negras, visando ampliar junto à sociedade, gestores públicos, sistema de Justiça, setor privado e movimentos sociais, a visibilidade do problema da violência contra a juventude negra no país.
O Sistema ONU pretende com a iniciativa sensibilizar a sociedade para os impactos do racismo na restrição da cidadania de pessoas negras, influenciando atores estratégicos para a produção e apoio de ações de enfrentamento da discriminação e da violência. Saiba mais sobre a campanha: http://vidasnegras.nacoesunidas.org/.